O GOIÁS DEVE SIM, SATISFAÇÃO AOS SEUS TORCEDORES
O GOIÁS DEVE SIM, SATISFAÇÃO AOS SEUS TORCEDORES
O fato de o Goiás Esporte Clube ser uma instituição privada não o exime de dar satisfação aos seus torcedores, pois são estes os seus verdadeiros donos, posso dizer: somos nós seus verdadeiros donos. Ora! O Clube foi declarado de utilidade pública pela Lei Estadual n.º 6880, de 17 de abril de 1968.
Não serve como argumento a omissão do referido Diploma quanto à obrigação de dar satisfação aos torcedores.
Para qualquer lado que aponte a Rosa dos Ventos, concluiremos que o futebol lida com paixões, aqui como sinônimo de amor, sentimento mais puro não existe.
É irresponsável quem pensa que o Goiás, por ser instituição privada, não deve dar satisfações aos seus torcedores.
A cada derrota o nosso amor é ferido, a cada vitória nosso amor é alimentado, ou, não é assim? É claro que é!
E como não sofrer com tantos desmandos, desmandos que desaguaram na horrível situação na qual a Agremiação se encontra, é impossível!
A maior torcida do Centro-Oeste merece respeito, consideração, satisfação e reciprocidade, pois o Goiás precisa também nos amar de volta, do contrário o Clube caminha para se tornar um Goiânia Esporte Clube, de passado glorioso com milhares de torcedores para um presente infeliz quanto ao número de amantes, dizem por aí, respeitosamente: “O Goiânia não tem torcedores, tem testemunhas”. Eu não quero isto para o Verdão da Serra!
Afinal, não há amor platônico que resista a tanto sofrimento.
E como aqui falo sobre o amor, sentimento puro e belo, mas sem ser piegas, porquê a Instituição (tão mal gerida por sua diretoria executiva) figura como um dos meus maiores amores, lembro Antoine de Saint-Exupéry:
“Tu deviens responsable pour toujours de ce que tu as apprivoise.” (O Pequeno Príncipe)
Esta citação não é vão, senhores. A magna obra de Saint-Exupéry foi originalmente publicada em 06 de abril de 1943, ou seja, por essas e outras é impossível dissociar o Goiás Esporte Clube de seus torcedores, melhor dizendo, é impossível dissociar o Goiás do amor de seus torcedores.
O Clube deve satisfação sim, aos torcedores, seus donos. E nós, Conselheiros da Instituição temos o dever de bem guardar e proteger não só a Agremiação, mas o amor que todos: torcedores, Conselheiros e dirigentes nutrimos pelo nosso Verdão da Serra.
Se você que agora lê este singelo texto, não está convencido da obrigação do Maior do Centro-Oeste de dar satisfação à torcida, peço que assista ao vídeo abaixo, quando nós calamos os flamenguistas.
(Alessandro dos Passos Alves de Castro Meireles)
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